Por los caminos del Mbya arandu (memoria viva guaraní). Reflexiones sobre interculturalidades alterantes
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Palabras clave

Educación escolar indígena
interculturalidad crítica
alteridades indígenas
guaraní
epistemología
memoria viva

Cómo citar

Ramo y Affonso, A. M. (2024). Por los caminos del Mbya arandu (memoria viva guaraní). Reflexiones sobre interculturalidades alterantes. Iberoforum. Revista De Ciencias Sociales, 4(1), 1–33. https://doi.org/10.48102/if.2024.v4.n1.339

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Resumen

Este ensayo reflexiona sobre los desafíos de la educación escolar indígena (EEI) en Brasil a partir del caso de las escuelas guaraníes. Para comprender la distancia que existe entre la legislación relativa a la educación escolar indígena específica y diferenciada en Brasil, y su implementación en las comunidades guaraníes, expongo aspectos de las diferencias entre el “sujeto de derechos”, como objeto de políticas públicas, y la “persona guaraní”, como composición de mundos. Para ello, en consonancia con el propósito de las pedagogías decoloniales, entretejo relatos y explicaciones guaraníes que despliegan imágenes de la memoria y la palabra capaces de desbordar nuestros textos, alterando las posibilidades de conocer y, por lo tanto, de sentir y vivir. 

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